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  • Foto do escritorComunicação Lourdes

Rio Ônibus e Sindicato dos Rodoviários firmam acordo para manutenção de empregos

Com o objetivo de manter os empregos dos rodoviários das empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, o Rio Ônibus fechou acordo com o Sindicato dos Rodoviários para a redução da jornada de trabalho mensal em até 10 dias e diminuição proporcional dos salários, a partir de fevereiro.


A medida foi tomada visando à manutenção dos serviços e dos empregos, diante da crise no setor de transporte coletivo, agravada pela pandemia da Covid-19. Segundo o Sindicato, desde março de 2020, quando o Ministério da Saúde reconheceu que o novo coronavírus atingiu o Brasil, as empresas de ônibus acumulam prejuízos de R$ 1 bilhão, com queda aproximada de 45% no número de passageiros. Porém, os preços dos insumos, como óleo diesel e pneus, continuaram subindo.

De acordo com Paulo Valente, porta-voz do Rio Ônibus, a Covid-19 acelerou e agravou um cenário que já vinha se deteriorando. O congelamento da tarifa há dois anos, a concessão de gratuidades sem fonte de custeio, a expansão do transporte clandestino por vans e kombis, o aumento do desemprego e a consequente diminuição da demanda, a falta de controle e fiscalização sobre o transporte por meio de aplicativos, aumentando o número de veículos particulares nas ruas e contrariando políticas públicas de mobilidade urbana, foram fatores que contribuíram para a crise, segundo Valente.

O porta-voz destacou ainda que, além da queda de receita e todos os demais impactos da pandemia, no município do Rio, o transporte público sofre com a “total falta de ação” por parte do poder público, diante de um iminente colapso dos transportes, que afeta a rotina de milhões de cidadãos. Segundo Valente, nos últimos 10 anos, 15 empresas de ônibus fecharam as portas e milhares de rodoviários perderam seus empregos e não há uma proposta real de ajuda, como vem ocorrendo em outras localidades do País e do mundo.

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